Monday, August 12, 2013

ooooooooooooolá

oooooooooooooooooooolá, é a TJ novamente! vim falar sobre dois livros que li durante essas férias, "A Culpa é Das Estrelas" e "As Vantagens de Ser Invisível". ambos muito bons livros, eu, particularmente, adorei.

A Culpa é Das Estrelas: é sobre uma garota de 16 anos chamada Hazel Grace, uma paciente terminal com câncer pulmonar. ela atende o Grupo de Apoio a Crianças com Câncer todas as quartas-feiras. foi numa dessas quartas-feiras que conheceu Augustus Waters, um garoto de 17 anos que mudaria sua vida a partir daí.

As Vantagens de Ser Invisível: Charlie (na verdade, não sabemos seu nome de verdade) tem 15 anos e escreve cartas para alguém. alguém que ele caracteriza como confiável por não dormir com garotas nas festas quando tem a oportunidade, e por te ouvir quando você fala. Charlie tem um irmão e uma irmã mais velhos, e dois amigos, um chamado Patrick (ou Nada) e Sam. Charlie vive a vida de um adolescente da época de 90.

bom, é praticamente isso.

bjs, TJ! ><

Sunday, August 11, 2013

Perdido em Alexandria - post com dedicatória para o Caio


Da porta nem parece que é diferente de qualquer outro.  Naquela rua mesmo tem vários outros, igual-que-nem. Eu entro e meus olhos, como em qualquer sebo, viram frenéticas borboletas, procurando um lugar para pousar.
Naquela rua mesmo tem vários outros, igual-que-nem. Igual-que-nem qualquer outro, esse tem livros empilhados pelo chão e nas prateleiras. Etiquetas indicativas escritas há muito tempo. Sociologia. Administração. Auto Ajuda. TJ senta-se no banquinho à porta e folheia um livro infantil sobre reciclagem.
Meus olhos, como em qualquer sebo, viram frenéticas borboletas, procurando um lugar para pousar. Como sempre que entro em um, procuro desesperadamente me lembrar de títulos que eu quero, preciso, não viveria sem, mas quase nunca me  vem nada. Ontem me lembrei.
Virei-me para ir até o livreiro. No fundo da loja, quase que escondido atrás das pilhas de livros em cima do balão, está sentado o livreiro. Ele percebe o meu olhar, e tira seus olhos por um momento da tela do computador. ‘Pois não?’ Sua voz é baixa, contida. Tento chegar até o fundo da loja sem derrubar nenhuma das inúmeras pilhas de livros que estreitam os corredores entre as prateleiras. Alcanço o balcão sem nenhum incidente. Inacreditável.
 ‘Você tem algum Caio Fernando Abreu?’ O livreiro suspira. Seu suspiro parece durar vários segundos, abrindo um buraco no tempo. Enquanto ele suspira, eu percebo que atrás dele tem um quartinho, e que o quartinho deve estar lotado de livros também, porque vislumbro, de onde eu estou, pilhas de livros de vão do chão quase até o teto. Logo atrás do livreiro, mais livros empilhados. Livros cobrem as paredes em volta do livreiro, e sua mesa de trabalho desaparece embaixo de mais livros. Ocorre-me que todos os livros atrás do balcão, em volta do livreiro, aguardam, pacientes, que suas mãos os alcancem, que abram suas capas, folheiem suas páginas. Longas horas alimentando o computador.
‘Não tenho não. Ele virou moda, né? Nos anos 90 todo mundo tinha uns 15 livros dele nas prateleiras, mas agora não se acha nada... Moda...’ Ele suspira novamente, e me olha com olhos magoados, como se eu tivesse desnecessariamente aberto uma ferida que acabou de se fechar. Não sei se fico triste ou contente. Triste porque não se acham mais livros do Caio, e porque ele foi reduzido a um item de moda, ou feliz  exatamente porque não se acham mais livros do Caio, porque tem gente andando por aí com seus livros embaixo do braço. Mas na hora, falando com o livreiro, me senti culpada por perguntar. TJ e eu saímos loja, eu contando pra ela sobre o meu diálogo com o livreiro deprimido.

Um dia vamos voltar lá e não encontraremos o livreiro. Haverá mais livros espalhados, empilhados, em caixas. Milhares de livros. Será difícil andar por entre eles. Vamos olhar em volta, esperar um pouco, chamar pelo homem sem nome, e sair para a rua, intrigadas. O livreiro estará vivendo dentro de alguma história, em um dos livros empoeirados ao lado do computador. E lá será feliz para sempre.

Friday, July 5, 2013

heeey!

heeey, pessoas!

tudo belê com vocês?
meu nome é TJ, uma das postadoras (até agora ausente, porque minha mãe não tinha me colocado como autora haha) e tenho 12 anos. por incrível que pareça, eu gosto de ler, sim. se isso não fosse verdade, eu não estaria escrevendo corretamente - porque tipo, se você parar pra pensar, a não ser que essa pessoa goste de ler, nem os adultos escrevem bem na internet.

esses dias eu terminei de ler um livro chamado "Quem Poderia Ser A Uma Hora Dessas?" do Lemony Snicket (gosto dele, também li as Desventuras em Série). bem bacana, curtinho, curtinho. terminei em duas horas.

também terminei a saga inteira do Percy Jackson E Os Olimpianos, e irei resumi-la.

a história é sobre um garoto chamado Percy Jackson (não diga!) que, aos 12 anos, descobre ser um semi-deus; isto é, filho de um deus grego e de um humano. Percy é filho de Poseidon, deus do mar, e Sally Jackson, uma mulher que consegue ver através da Névoa (substância mágica que não permite que os humanos comuns vejam a verdadeira forma de monstros). Percy luta contra uma Fúria (mais tarde apresentada como Alectó), que estava disfarçada como sua professora de matemática. ele é levado depois por um sátiro chamado Grover para o Acampamento Meio-Sangue, onde outros de sua "espécie" treinam para que possam lutar contra monstros e aprendem como se proteger, pois o mundo é repleto de presenças malignas. lá, conhece Annabeth Chase (com quem mais tarde viria a namorar), Luke e várias outras pessoas. acontece que Percy estava destinado a um terrível futuro. a profecia determinada pelo oráculo era a segunte:

"Um meio-sangue, dos deuses antigos filho,
Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos
Num sono sem fim o mundo estará,
E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará
Uma escolha seus dias vai encerrar
O Olimpo preservar ou arrasar."

o significado disso é simples: Percy chegará aos dezesseis anos apesar de muitos o quererem morto. durante a batalha entre os semi-deuses e Cronos (que é ressuscitado milhares de anos após ficar preso no Tártaro), Morfeu fez com que toda a cidade de Manhattan dormisse. quando eram pequenos, Luke deu uma faca à Annabeth, e essa é a lâmina maldita. Luke pega essa faca e se mata, ou seja, o herói era Luke. a escolha era essa de Luke: morrer e matar Cronos junto ou não? Cronos tinha o poder de destruir todo o Olimpo.
bem... é isso...

bijus!

Sunday, March 25, 2012

Here and There/Aqui e Acolá: Joshua, o rabanete e o nabo




* 'Here and There/Aqui e Acolá' posts are published in both blogs - 4 bookworms and Leap of Faith - Posts publicados nos dois blogs.


Joshua e eu lemos O Grande Rabanete, da Tatiana Belinky. Gostamos da história, e foi legal falar juntos as partes que se repetem... 

' O gato segurou no Totó, o Totó na neta, a neta na vó, a vó no vô, o vô no rabanete. Puxa-que-puxa e nada de o rabanete sair da terra...

As ilustrações do Claudius são engraçadas e acompanham bem a prosa cheia de graça da Tatiana.

Depois peguei The Gigantic Turnip e lemos juntos também... esta versão da história é mais longa, e as ilustrações da Niamh Sharley são fan-tás-ti-cas. 
Como o texto é mais complicado, não deu para ficarmos repetindo partes do texto... Mas gostamos também.

Joshua depois produziu ilustrações para a versão da Sra. Belinky. Olha só:




É, ele é careteiro, mas as ilustrações que ele produziu são bem legais!

Vou escanear para mostrar depois, ok?


... e olha só o que temos para o jantar!

RABANETE!

BiblioSESC - 23 de março de 2012

Os empréstimos desta semana foram especialmente felizes.

Da esquerda para a direita, começando lá de cima:

- Uma ilha lá longe, de Cora Ronai. Ilustrado por Rui de Oliveira. 
Livro impresso em papel reciclado, com ilustrações que brincam com luzes e sombras. Conta a história de um povoado que nem nome tinha, porque ninguém ia lá, ou queria sair de lá. Fala primeiro de viver com simplicidade e de ser feliz, e depois fala de máquinas, de progresso, de esquecimento. Interessante como as imagens, que seguem o mesmo estilo luz/sombra do começo ao fim do livro, traduzem a abundância do povoado e a vida 'chapada', sem cor da cidade cinzenta. Cora Ronay escreveu o livro lá em 1953, mas parece que escreveu ontem mesmo, para nós e nosso filhos. 

O grande rabanete, de Tatiana Belinky. Ilustrado por Claudius.
Tatiana Belinky reconta um clássico russo do seu jeito divertido e simples. Sem ser condescendente, trata seu público de forma amigável e respeitosa, sempre prestando atenção às palavras que escolhe, ao ritmo da sua fala. Joshua e eu gostamos do livro, e lemos juntos e falamos juntos as partes que listam as pessoas e animais que puxam o rabanete. As ilustrações de Claudius são engraçadas e podem ser usadas para que o leitor recrie a história posteriormente, sem o auxílio de texto. Um livro para se ter na estante, principalmente se você é como a gente, que já tem

- The gigantic turnip, de Aleksei Tolstoy com ilustrações de Niamh Sharkey
Hum... acho que vale a pena colocar uma foto destes dois livros-irmãos. Peraí que eu já volto.

Pronto. Aqui estão. The Gigantic Turnip é a história original, registrada por Tolstoy no século XVIII. As ilustrações da Niamh são hilárias, e para falar a verdade, foram o que me fizeram comprar o livro. Mas a história (embora bem mais longa que a versão da Belinky) é cativante, e do final dá mesmo vontade de comer nabo. Além disso, o livro vem com um CD com uma gravação bonita da história, para quando se quer que algúem leia para a gente.
 Emendamos The gigantic turnip logo depois de termos terminado O grande rabanete. Aí o Joshua pegou os dois livros e foi olhar as ilustrações na sala, no tempo dele. Gostei disso, de ele querer manusear os livros, comparar as imagens.

- As frangas, de Caio Fernando Abreu
Vamos fazer o seguinte: falo das frangas depois, num posto só para elas, tá bom?

- Histórias para brincar, de Gianni Rodari. Ilustrações de Andrés Sandoval
Gianni Rodari é um escritor italiano contemporâneo (1920-1980), que escrevia para crianças. O livro reúne narrativas curtas, que têm 3 finais diferentes. O leitor é convidado a escolher o seu final preferido, e se quiser pode ler (nas páginas finais do livro) os finais que o autor gostou mais, e o que acha dos outros que inventou. Li só o começo da primeira narrativa, então falo mais do livro em um post futuro.

- O livro das perguntas, de Pablo Neruda. Ilustrado por Isidro Ferrer e traduzido por Ferreira Gullar
Da Cosacnaify. Livro de capa dura, papel grosso, diferente. Cheiro bom de livro. Nem sei o que dizer desse livro. As perguntas do Neruda são curtas, em forma (é claro) de poesia. Cada uma das perguntas vem em duas linhas,e acho que há pares de perguntas, mas não sempre. Assim:

Que pensarão de meu chapéu,
daqui a cem anos, os polacos?

Que dirão da minha poesia
os que não tocaram em meu sangue?

e

Quantos anos tem Novembro?

O que ainda paga o Outono
com tanta nota amarela?

ou ainda

Em que idioma cai a chuva
sobre cidades dolorosas?

É tudo bonito nesse livro. As ilustrações do Ferrer são fotos de colagens e instalações, e comentam as perguntas, sem respondê-las. Descobri no site da Cosacnaify que o Ferrer é um artista plástico espanhol, e que a capa do livro mudou. E que custa R$ 59,00. 

Bem. Então é isso. Preciso parar porque meus estudos me esperaram. Só mais uma coisa antes de fechar a barraquinha: A TJ tem lido, mas não sei bem o quê. Quer dizer, sei que tem se interessado pelas Desventuras em Série, mas reclama que nunca acha os livros pares para emprestar no caminhão... então leu o 1, o 3, o 5... e o 13 (acho). Estamos pensando em adquirir The Hunger Games. Vamos ver.
Thank you for reading.


 

Sunday, March 4, 2012

Here and There/Aqui e Acolá*: Joshua's first school assignment/ 1º trabalho escolar do Joshua


* 'Here and There/Aqui e Acolá' posts are published in both blogs - 4 bookworms and Leap of Faith - Posts publicados nos dois blogs.


Produzir, junto com os pais, um cartaz com uma parlenda ou cantiga. 

A produção do Boi, Boi, Boi foi toda dele!


Saturday, November 19, 2011

Here and There/ Aqui e Acolá*: Rodrigo Lacerda e Etsuko Watanabe

* 'Here and There/Aqui e Acolá' posts are published in both blogs - 4 bookworms and Leap of Faith - Posts publicados nos dois blogs.



Rodrigo Lacerda é o nome do moço bonito com cara de bravo da foto. 3 dos 4 livros citados abaixo são deles. São dele 3 dos 6 últimos livros que li. Rodrigo Lacerda é duca.






O MISTÉRIO DO LEÃO RAMPANTE


O primeiro que li, e veio pelas sábias mãos da minha irmã Cris. Não vou falar muito do livro, exceto que é uma novela que se passa na Inglaterra na época de Shakespeare. Engraçadíssima, escrita divinamente. Achei tão boa, mas tão boa, que peguei outro livro dele no caminhão da BibioSESC na semana seguinte:





O FAZEDOR DE VELHOS


Livro voltado ao público jovem. Eu não posso me considerar parte do público jovem, mas achei o livro fantástico. Numa entrevista, o Rodrigo disse que escreveu porque queria falar umas coisas para sua filha, que na época tinha 13 anos. Então escreveu este livro. Poético, simples, bonito mesmo. Fala de um jovem, o Pedro, e de como ele descobre quem é, quem pode ser. Fala do ofício de escrever, também. Tem coisas nesse livro que parecem tanto comigo que me assustaram.









Eu tinha um vale presente para gastar, e pedi este livro do Rodrigo: OUTRA VIDA. Era o que estava dentro do meu limite, e na verdade eu duvido que eu vá ler algo dele que eu não goste.

Já comecei a ler, mas estou tentando economizar as páginas... um pouco por dia, até porque tenho os outros livros do caminhão para ler. 






MINHAS IMAGENS DO JAPÃO, 
de Etsuko Watanake

Meu vale presente me permitiu comprar também esta pequena maravilha. Todo ilustrado, fala da vida no Japão e mostra coisas com a comida (veja foto), os banhos públicos, as casas, a escola. As ilustrações são outro diferencial - não chegam a ser lindas ou tecnicamente realistas, mas agradam os olhos e aguçam a curiosidade.